Teresa Bergher é exonerada da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio

A vereadora Teresa Bergher (PSDB) foi exonerada do comando da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do município. Quem vai assumir o cargo é a subsecretária da pasta Leda de Azevedo. A mudança foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (04/09).

O motivo da saída de Teresa Bergher seria para votação na Câmara do projeto de Marcelo Crivella que muda as regras do IPTU. A vereadora havia sinalizado que não votaria pelo reajuste do imposto.

No fim da noite deste domingo, a vereadora usou as redes sociais para comentar o caso: “Num estudo profundo e junto com os meus técnicos chegamos à conclusão que, especialmente num momento de crise, esse aumento irá mexer de forma significativa com o bolso do cidadão do Rio de Janeiro.

Saio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos com um saldo moralizador muito positivo. Somente em automóveis e telefones celulares chegamos a mais de 55% de redução. Sem falar nos cortes profundos das engorduradas ONGs. Mas também saio com o coração apertado e já saudosa dos queridos amigos servidores, que me cobriram de atenção e aos quais sempre respeitei e aprendi a amar”, escreveu Teresa Bergher em seu perfil no Facebook.

Na quarta-feira passada, em sessão extraordinária realizada na Câmara Municipal do Rio, o projeto de Crivella recebeu 102 propostas de emendas. O projeto prevê no caso de imóveis residenciais que os reajustes podem chegar a até 70,3% em média, em algumas áreas da cidade como Centro, Zona Portuária, Santa Teresa, Rio Comprido, São Cristóvão e Ilha de Paquetá.

A base do governo vai tentar colocar o projeto em votação nesta terça-feira. O projeto do prefeito também propõe aumentar de 2% para 3% a alíquota do ITBI, tributo cobrado em transações imobiliárias.

O cronograma para a votação sofreu várias mudanças. Inicialmente, o objetivo era votar a proposta antes do recesso de meio de ano, mas o prazo teve que ser revisto porque o presidente da Comissão de Assuntos Urbanos, Chiquinho Brazão (PMDB), pediu vistas do processo, suspendendo a discussão. Com isso, a proposta havia sido sido agenda para entrar na pauta desta semana.

A decisão de adiar a votação aconteceu porque muitos vereadores ainda preparam emendas e tentam convencer colegas a aderir às propostas, o chamado “apoiamento”.

 

Fonte: O Globo

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