Conheça a fórmula da vida saudável

Boa alimentação, atividades físicas e avanço da medicina. É inegável que os três itens são sinônimo de saúde. São as molas fundamentais para garantir a qualidade de vida e a longevidade.

Segundo dados do IBGE, a população que até 1940 vivia em média 45,5 anos, agora chega aos 75,8 anos. Até 2020, a expectativa de vida é de 78 anos. Hoje, Dia Mundial da Saúde, quem ainda não descobriu a fórmula tem a chance de se atualizar.

Para garantir vida saudável do ponto de vista clínico, o Brasil lidera em tecnologia. Tem o maior número de robôs cirurgiões da América Latina — 40 estão em ação, oito no Rio —, e está prestes a chegar a dez mil procedimentos por meio de máquinas, especialmente em urologia, oncologia, gastroenterologia, ginecologia e bariátrica. Os dados são da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica (Sobracil).

Segundo o presidente da Sobracil-RJ, urologista Maurício Rubinstein, a tendência é de que a técnica que evita hemorragias e cortes grandes na pele, continue crescendo. "Em pouco mais de uma década, o número de robôs cirurgiões e suas intervenções, triplicaram. Ao se expandir, os custos diminuem".

A expectativa segundo ele, é que outro desafio, a do atendimento pelo SUS, se torne realidade gradativa, assim como operações à distância. No Rio, dois robôs 'atendem' pelo SUS: no Hospital Naval Marcílio Dias e no Instituto Nacional do Câncer. Também há nos hospitais privados: Samaritano, Copa Star, Quinta D'Or, São Lucas, Barra D'Or e Américas. "Os cortes são mais precisos, seguros, proporcionam menos sofrimento e recuperação mais rápida", resume Rubinstein. Veja em odia.com.br vídeo de cirurgia simulada com robô. Eles são a ponta do desenvolvimento tecnológico, que já tem óculos de realidade aumentada; ultrassom em 3D; canetas com sensores; e até cadeira que lê cérebros (decifrando aspectos do comportamento humano).

Embora a realidade tecnológica seja importante, os melhores meios de prevenção de doenças continuam sendo as atividades físicas e a alimentação correta.

O Ministério da Saúde alertou na semana passada: três em cada 100 mortes em 2018 no país podem ter sido influenciadas pelo sedentarismo. Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), apontam que dos 1,3 milhão de óbitos em 2017, 34.273 mil estão relacionados a diabetes, câncer de mama e de cólon e cardiovasculares. Doenças relacionadas à falta da atividade física. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortes no mundo.

Professor de Educação Física há 11 anos, Igor de Souza Falcão destaca que a atividade física está associada também àquestões sociais e psicológicas. "Os exercícios bem orientados contribuem para a qualidade de vida de forma abrangente". Ele acrescenta que dão flexibilidade e força e devem ser iniciados o mais cedo possível. "É importante adequar a atividade à idade. Mas nunca parar", diz o profissional da Academia Evidence, na Tijuca, e da Fit Club, em Copacabana.

Especialista em medicina do trabalho do Grupo Assim Saúde, Fátima Barcellos, acrescenta que os avanços da tecnologia e a amplitude das oportunidades da prática de exercícios, associadas a novas vacinas e antibióticos, prolongam a vida e projeta idosos na vida social. "Hoje é comum o idoso no mercado de trabalho, na política, no lazer e esporte", destaca, ressaltando que as doenças degenerativas crônicas impõem novos desafios.

 

Fonte: O Dia

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