Prefeitura do Rio anuncia que vai fazer reabertura gradual em seis fases

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), anunciou nesta segunda-feira (1) uma reabertura "lenta, gradual e com segurança" das medidas contra o coronavírus. A reabertura será dividida em seis fases e a primeira delas começa já na terça-feira (2).

A ideia é que cada uma das fases dure 15 dias -- mas podendo voltar para a fase anterior em caso de insucesso.

Algumas das atividades liberadas a partir do dia 2:

  1. atividades esportivas em centros de treinamento
  2. atividades esportivas nos calçadões
  3. atividade aquática individual no mar
  4. celebrações em igrejas (com procolo de desinfecção)
  5. lojas de móveis e decorações
  6. concessionárias de automóveis

O cronograma detalhado de cada fase será publicado em decreto no Diário Oficial na terça. Na primeira fase, não serão permitidas atividades na faixa de areia. Saunas e piscinas continuam vedadas.

“As aulas poderão começar, se o plano todo der certo, em julho. Se todos os parâmetros forem seguidos, em agosto voltamos à vida normal, ao novo normal. Usando máscaras, evitando aglomerações”, afirmou o prefeito.

Flávio Graça, superintendente de educação, inovação e projetos da Vigilância Sanitária, diz que o plano vem sendo feito há 40 dias e exemplificou uma das fases.

“A primeira e a segunda fase são extremamente restritivas e cautelosas. O comércio, na primeira fase, continua só com atividades essenciais. Na segunda fase, são abertos os shopping centers com regras específicas, como diminuir o estacionamento em um terço da capacidade, possibilitar que todas as pessoas possam manter o afastamento de dois metros, horário de funcionamento de 12 às 20h. Fazer o escalonamento de atividades para causar o mínimo de impacto nos transportes”

Outras doenças

De acordo com Crivella, as ações estão sendo alinhadas com o governador Wilson Witzel e as autoridades sanitárias. Ele afirma que o número de mortes por Covid-19 aumentaram, além de mortes por outras doenças.

Um dos motivos apresentados para a reabertura, segundo Crivella, é o aumento de mortes por outras doenças.

“A gente vê o aumento de óbitos também com outras comorbidades que crescem com o afastamento social. Quando comparamos o número de óbitos durante o afastamento social com o número do ano passado, vemos um aumento de mortes por Covid e de outras doenças. E esse número vai aumentando com a extensão do afastamento social.”

Segundo Crivella, foi por unanimidade a decisão do conselho científico decidiu adotar o plano de reabertura em seis fases. O prefeito tentou justificar.

“O afastamento social, quando se prolonga, apresenta um número maior de mortes por outras doenças. A gente estava muito preocupado com Covid. O afastamento social precisa ter um equilíbrio. É preciso que esse afastamento não traga efeitos danosos para mortes com outras comorbidades.”

 

Fonte: G1

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