Crivella diz que pode bloquear acesso a locais onde população não está acatando medidas de isolamento

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, afirmou, na manhã desta quarta-feira (6), que pode endurecer as medidas de isolamento social em algumas regiões da cidade onde a população insiste em descumprir o decreto municipal. “Se não houver uma resposta da população, sobretudo na parte da tarde, nós iremos fazer esse shutdown. Vai ficar uma guarnição da guarda dia e noite, não passa ninguém, não entra ninguém. Se não houver consciência por parte dos comerciantes e dos seus clientes, muitos sem máscara, vamos ter que adotar essa medida antipática, radical, porém necessária” disse o prefeito, citando os calçadões de Santa Cruz, Bangu e Campo Grande.

Crivella afirmou que as ações de “shutdown” parcial, com fechamento de comércio, terão foco na Zona Oeste.

Na manhã desta quarta, a capital fluminense tinha 7.832 casos do novo coronavírus confirmados e 713 mortes causadas pela doença. Em todo o estado são 1.123 mortos e 12.391 casos confirmados de Covid-19.

Tomógrafo em igreja

A respeito da análise do Ministério Público sobre a decisão do prefeito de instalar um tomógrafo nas dependências da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) na Rocinha, Crivella alegou que a decisão foi tomada para o acesso mais rápido da população.

“Tem que ser rápido. Se colocássemos lá em cima na UPA, ia ser uma complicação para levar energia elétrica, para levar gerador, para fazer a obra. Na parte de baixo, nos estamos na frente do Metrô. Lá em cima, eu não atenderia a população que mora na beira da praia, que mora perto do Shopping. Eles não sobem lá no alto”, ponderou Crivella.

Ainda de acordo com o prefeito, após a crise na saúde causada pela pandemia, o tomógrafo pode ser levado para outro local. "Tenho certeza que o Ministério Público vai entender”, afirmou o prefeito.

Doação de máscaras

O prefeito deu as declarações durante o recebimento de 150 mil máscaras doadas pelo cônsul da China, Li Yang, para ajudar no combate à Covid-19 no Rio de Janeiro.

A entrega das máscaras aconteceu no pavilhão 2 do Riocentro, na Zona Oeste. A iniciativa faz parte de parceria entre cidades-irmãs no combate à doença.

“Em nome da cidade do Rio de Janeiro, escrevo para agradecer a doação de 150 mil máscaras. O valor doado será de grande valor no enfrentamento à pandemia da Covid-19”, disse o prefeito, utilizando uma máscara com o escudo do Botafogo.

“Eu tento falar português porque eu amo o Brasil. O coronavírus e um inimigo comum de toda a humanidade. Devemos dar a mão para combatê-lo juntos. As doações fazem parte da nossa luta contra o vírus. Tenho certeza que a vitória é nossa”, disse o cônsul Li Yang.

Sobre os respiradores para atendimento aos pacientes graves do novo coronavírus, Crivella garantiu que nesta quarta receberá uma nova remessa.

“Está chegando hoje à noite 20 respiradores. No domingo, chegarão 150 novos respiradores”, afirmou o prefeito.

 

 

Fonte: G1

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