PCCS da saúde do Rio deve ser apresentado em novembro

Em reunião realizada nesta quinta-feira (dia 19) da Mesa Permanente de Negociação da Saúde Municipal do Rio, o secretário Daniel Soranz se comprometeu em apresentar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) no encontro agendado previamente para o dia 23 de novembro. Segundo apurado, a ideia do governo municipal é realizar uma "grande reunião" para apresentar o PCCS, que agora foi finalizado por parte do Executivo.

Há um ano, a mesa de negociação dos servidores da Saúde da Prefeitura do Rio de Janeiro foi fechada. O motivo da interrupção nos encontros foi a justificativa do prefeito Eduardo Paes (PSD) de que não havia um cenário muito claro para a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da categoria. Porém, no fim do mês de setembro, a Secretaria de Saúde reabriu a mesa. A principal expectativa entre o funcionalismo é de que o PCCS sairia do papel.

A reunião porém, não chegou a uma conclusão sobre o plano. O tema foi retirado de pauta assim que Daniel Soranz expôs os números orçamentários e possíveis caminhos financeiros para a viabilização do PCCS. Segundo apurado, uma discordância entre os dados levou a um estresse entre sindicalistas e o secretário, que preferiu apresentar os números na próxima mesa, que estava marcada para a última semana. Encontro que não ocorreu. De Brasília, onde cumpre o mandato de deputado federal, Soranz pediu adiamento da reunião.

Até o momento, não foi designada uma data para o encontro. O plano, aguardado há décadas, foi reavivado após a confirmação do próprio secretário de que, até o final deste ano, o PCCS da Saúde seria formalizado. Fato é que, na Lei Orçamentária Anual enviada à Câmara de Vereadores, a prefeitura não incluiu os eventuais gastos com o projeto.

Legislativo busca mediar debate acalorado
O vereador Paulo Pinheiro, presidente da Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores do Rio, salienta que a principal discussão no momento é saber em quais condições o PCCS será apresentado ao funcionalismo:

— Foi informado pela Secretaria municipal de Fazenda que o plano custaria cerca de R$ 1,7 bilhão por ano. Como foi dito que esse valor seria inviável, nós queremos saber o que podem oferecer aos cerca de 18 mil servidores que aguardam uma resposta há décadas.

Pinheiro destacou que vai apresentar emendas à Lei Orçamentária Anual para que sejam incluídos os gastos com o plano de carreiras do funcionalismo.

Críticas e ausências marcam demora
André Ferraz, diretor do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Rio, afirma que o Executivo carioca está devendo uma proposta de PCCS, com remuneração justa.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio salientou que o “PCCS está em negociação e em breve haverá um encaminhamento”. E deixou claro que não haveria um posicionamento ou entrevista do secretário a respeito do tema no momento.

 

Fonte: Jornal Extra

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