Alerj
aprova lei de cotas
Por:
JB Online
RIO - O projeto de lei 1.774/08, com a nova proposta de
Sistema de Cotas para ingresso nas universidades estaduais
do Rio, foi aprovado pela Assembléia Legislativa
do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (03/12), em discussão
única. A proposta substituirá a lei atualmente
em vigor, que expira este ano. Além das novidades
previstas no texto original, enviado pelo Poder Executivo
à Alerj, o projeto ganhou a possibilidade de preenchimento
das vagas destinadas ao sistema por alunos aprovados no
sistema regular de vestibular, caso haja sobra dentro
dos percentuais destinados aos estudantes negros (20%),
vindos do ensino público (20%) e portadores de
deficiência ou filhos de policiais mortos em serviço
(5%). A emenda é do deputado Alessandro Molon (PT),
que afirmou que a prerrogativa poderá evitar a
existência de vagas desocupadas.
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Soube por professores que algumas vagas destinadas aos
cotistas acabaram ficando ociosas, o que é inaceitável
no sistema público de ensino. Esta emenda prevê
que o problema seja solucionado com a redistribuição
das vagas entre os aprovados fora do sistema de cotas
- explicou.
Os
deputados Domingos Brazão (PMDB) e Flávio
Bolsonaro (PP) votaram contra o projeto.
Outra
importante emenda incluiu os filhos de policiais, civis
e militares, bombeiros militares, inspetores e agentes
penitenciários incapacitados entre os beneficiários
da cota de 5%, ampliando o alcance da parcela inicialmente
destinada apenas aos deficientes e aos filhos de profissionais
de segurança mortos em serviço – grupo
incluído no projeto original a partir projeto aprovado
pela Alerj no último ano. Parte da nova proposta,
a ampliação da bolsa-auxílio concedida
aos cotistas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(Uerj), Centro Universitário Estadual da Zona Oeste
(Uezo) e Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf)
também é fruto de projeto de lei aprovado
pela Alerj e sancionado pelo governador em abril deste
ano. A regra garante o pagamento do auxílio durante
todo o tempo de duração do curso, e não
apenas durante o primeiro ano, como determinava a lei
anterior.
O
projeto antecipa que o Governo instituirá, no ano
anterior ao fim do prazo de revisão, uma comissão
encarregada de avaliar os resultados do programa de cotas.
O grupo será presidido pelo procurador-geral do
Estado e terá como membros representantes dos órgãos
e entidades participantes do programa e da sociedade civil.
Fonte:
www.jb.com.br