Pardais
voltam a multar à noite
A
partir de hoje, às 22h, equipamentos ficarão
ligados nas vias estaduais e até em áreas
de risco
Rio - Dirigir no período das 22h às 6h vai
requerer mais atenção dos motoristas a partir
de hoje: os pardais e lombadas eletrônicas instalados
no estado vão voltar a multar no fim da noite e de
madrugada. Na sexta-feira, o Órgão Especial
do Tribunal de Justiça do Rio suspendeu a lei (5.341/08)
que proibia o funcionamento do equipamento nas vias estaduais.
Inclusive em áreas de risco de segurança as
multas voltarão a ser dadas.
Há
equipamentos de fiscalização em diversos pontos
da Linha Vermelha, Via Light, RJ-104 e RJ-106. A Linha Vermelha,
por exemplo, tem um no Km 3, pista 3, sentido Centro, no
bairro do Caju. Um outro radar fica no Km 5, pista 4, sentido
Centro-Ilha do Governador, na altura da comunidade Vila
do João. Lombadas eletrônicas também
estão espalhadas pelas rodovias, como na RJ-106,
Km 14, em Maricá, perto do Centro de Inoã,
em direção a Tribobó.
Municipais
desligados
A
decisão do TJ, contudo, não contempla os 207
radares da Prefeitura do Rio. Esses vão continuar
desligados entre 22h e 6h. No dia 1º de dezembro, o
prefeito Cesar Maia publicou decreto proibindo multas em
todo o município neste horário. Na verdade,
os pardais da capital continuam registrando os veículos
que não respeitam a sinalização, porque
não é possível programar os aparelhos.
Mas as multas não serão emitidas.
Os
pardais federais também continuam em funcionamento
e multando os infratores. Na Rodovia Presidente Dutra, eles
começaram a funcionar no dia 1º em pontos estratégicos
para controlar a velocidade dos carros. Quinze radares estão
no território fluminense. Outro dez ficam em São
Paulo. No Rio, a maioria fica no trecho da Dutra que corta
a Baixada: dois na Pavuna e cinco em Nova Iguaçu.
Há ainda cinco radares na Serra das Araras e um em
Piraí.
A
polêmica dos pardais começou quando o governador
Sérgio Cabral vetou projeto de lei do deputado Jorge
Babu. A Alerj derrubou o veto. A Procuradoria Geral do Estado
ajuizou ação direta de inconstitucionalidade
acatada pelo TJ. O mérito ainda será julgado.
Fonte:
www.odia.com.br |