Senado
aprova aumento no número de vereadores no país
Com mais 7.343 novas cadeiras, Brasil terá
59.791 vereadores.
Emenda à Constituição vai agora
para promulgação.
Do
G1, em São Paulo
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Senado
aprovou na madrugada desta quinta-feira (18)
Proposta de Emenda à Constituição
(PEC) que aumenta em 7.343 o número de
vereadores no Brasil.
Com
a decisão, o país terá
59.791 vereadores - ante os 51.748 atuais.
Um
artigo prevê que a mudança valerá
para os vereadores que tomarão posse
no próximo mês. A emenda deverá
ser promulgada pelo Congresso ainda nesta quinta.
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O
parecer do relator César Borges prevê 24
faixas de limites de vereadores nas Câmaras Municipais.
Os municípios com até 15 mil habitantes
terão o mínimo de nove representantes
e os municípios com mais de 8 milhões
de habitantes terão o máximo de 55 vereadores.
A
proposta de emenda à Constituição
foi aprovada depois de um acordo de líderes que
permitiu a realização de sessões
extraordinárias seguidas. No primeiro turno,
a emenda recebeu 54 votos favoráveis, cinco contrários
e uma abstenção. No segundo turno, obteve
58 a favor, cinco contra e uma abstenção.
Gastos
Como
garantia de que o aumento no número de vereadores
não representará mais gasto no Orçamento
de 2009, os parlamentares se comprometeram a votar,
em fevereiro, emenda do senador Aloízio Mercadante
(PT-SP) que mantém para o ano que vem o mesmo
recurso orçamentário repassado às
Câmaras Municipais em 2008.
A
emenda será incorporada a uma PEC paralela que
tramita na Comissão de Constituição
e Justiça (CCJ) do Senado.
Durante
a semana, vereadores de todo o país fizeram uma
peregrinação aos gabinetes para pedir
a inclusão da matéria entre as prioridades
do esforço concentrado do Senado, evitando que
a apreciação da PEC ficasse para o ano
que vem. Esta é a última semana de trabalho
dos parlamentares, que entram em recesso a partir de
sexta-feira (19), voltando a trabalhar somente em fevereiro
de 2009.
A
proposta também reduz o limite de gastos com
as Câmaras Municipais. A PEC estabelece que poderão
ser gastos o mínimo de 2% e o máximo de
4,5% do orçamento municipal. Atualmente, os gastos
variam de 4,5% a 8%.
Com
informações da Agência Brasil e
da Agência Senado